Objetivos
Tirem as Mãos da Venezuela em Portugal
- Publicado: 24 Abril 2007
Eventos no dia 28 de Abril
Lisboa às 17.30 horas:
Biblioteca-Museu República e Resistência, Rua Alberto de Sousa, nº10 à Zona B do bairro Santos ao Rego (metro da Cidade Universitária)
Almada às 21 horas:
Sociedade Recreativa do Bairro da Bela Vista, Rua Jardim, nº22 no Vale de Fetal, Charneca da Caparica
A revolução volta a estar na ordem do dia! Apenas 15 anos depois de terem declarado o fim da história e da luta de classes; 15 anos apenas depois da queda da ex-URSS, quando a classe dirigente rejubilava com o fim dos ideais comunistas; 15 anos depois de terem declarado o seu óbito… um espectro volta a pairar.
A revolução venezuelana, qualquer que seja o seu resultado final, significa desde já um ponto de viragem histórico: Marca o regresso da classe trabalhadora ao principal palco da história e, num momento em que o capitalismo em impasse mostra toda a sua natureza opressora e destrutiva, a acção das massas na Venezuela revela-se inspiradora para os trabalhadores de todo o mundo.
A imprensa burguesa clama contra a "demagogia de Chavez" - reeleito há poucos meses, com o slogan "socialismo venezuelano" por esmagadora maioria. Aos olhos dos intelectuais, cronistas, jornalistas e especialistas de todo o tipo, proporcionar assistência médica, electricidade, saneamento ou educação a uma população totalmente carenciada é… "sinal de populismo" e de "ditadura comunista"!
Repetem as mesmas mentiras que afirmavam sobre o nosso 25 de Abril.
O processo político que se desenrola na Venezuela não diz apenas respeito aos próprios venezuelanos, mas aos trabalhadores e à juventude todo o mundo. Do seu resultado dependem o destino da Revolução Cubana, mas também do avanço da maré revolucionária que se levanta por toda a América Latina. Por sua vez, o triunfo da revolução venezuelana seria um íman e um exemplo para a luta anti-capitalista que se trava por todos os continentes.
Discutir, esclarecer e mobilizar!
Levar a todo o país a realidade do processo político venezuelano, apresentar a luta dos seus trabalhadores, camponeses, jovens e militares progressistas tal como ela é e não como a pinta e denigre a imprensa; reflectir e aprender com a experiência venezuelana, armando politicamente os activistas de esquerda em Portugal - eis as tarefas que se impõem. E, em última instância, a melhor solidariedade que poderemos prestar à revolução venezuelana, é lutar pela revolução no nosso próprio país.
Fiéis à sua tradição revolucionária, os trabalhadores e a juventude portuguesa também se saberão mobilizar em solidariedade activa, consciente e militante para com os seus irmãos da Venezuela: pois o seu triunfo será o nosso. Prosseguindo e trazendo a Portugal a campanha internacional "HandsoffVenezuela", apelamos à participação de todos no lançamento da plataforma "Tirem as mãos da Venezuela".